(Por Kathleen Gilbert) – CHAMPAIGN, Illinois, EUA — Um tribunal de comarca concedeu pedido de uma lésbica de Illinois para que ela tivesse custódia de seus dois filhos novos, que agora irão viver com ela e sua amante lésbica, a quase 3 mil quilômetros de distância de seu ex-marido com quem os filhos viviam.
Taro Iwata, que vive em Champaign, IL, planeja recorrer da decisão de tirar dele seus dois filhos novos para viver com sua ex-esposa Karen Kelsky em Eugene, Oregon.
Jason Craddock, advogado de Iwata, diz que John Kennedy, juiz do condado de Champaign, foi de opinião que Kelsky, professora adjunta de línguas, cultura e antropologia leste-asiática na Universidade de Illinois e ativista de questões homossexuais, proporcionaria um lar preferível para as crianças porque o relacionamento entre Kelsky e sua parceira, considerado equivalente ao casamento heterossexual, seria benéfico para a qualidade de vida das crianças.
As crianças, de acordo com Craddock, gozam um relacionamento significativamente mais próximo com seu pai do que com Kelsky.
“Até mesmo de um ponto-de-vista ‘friamente’ legal, essa decisão é subversiva”, disse Craddock, de acordo com o Instituto de Família de Illinois.
“Essa decisão vai diretamente contra décadas de jurisprudência de remoção de custódia em Illinois, pois historicamente os tribunais de Illinois sistematicamente dão grande peso ao relacionamento que as crianças e seus pais sem custódia gozam, e tipicamente permitem remoção só onde tempo de visitação ou permaneceria o mesmo ou aumentaria depois da mudança”, continuou ele. “Além disso, os tribunais de Illinois nunca permitiram uma remoção onde um pai ou mãe com custódia desejava se mudar para um lugar a fim de viver com um amante ou quando tal mudança abaixaria o padrão de vida da família…
“Essa decisão claramente constitui uma decisão movida por interesses ideológicos, com o juiz Kennedy indo ousadamente onde o poder legislativo de Illinois expressamente recusou ir antes”. No ano passado, a Câmara dos Deputados de Illinois derrubou uma medida de uniões civis que teria estendido aos casais homossexuais alguns privilégios de casamento.
Laurie Higgins, do Instituto de Família de Illinois, chamou a decisão “assustadora”.
“Talvez o mais preocupante de tudo seja que Kennedy tenha arrogantemente decidido que subordinar o relacionamento de pai e filhos ao relacionamento profundamente anormal da mãe e sua parceira lésbica atende aos melhores interesses dos filhos”, escreveu Higgins. “É de admirar que Kennedy consiga dormir de noite”.
Traduzido por Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com / www.juliosevero.com
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