Ao longo do meu ministério, especialmente nos últimos anos, tenho sido questionado sobre a ordenação de mulheres ao pastorado nas igrejas evangélicas. Assunto polêmico, porém com resposta clara a medida em que estudamos e analisamos detalhadamente as escrituras. Lí hoje este artigo do Pr. Renato Vargens, publicado no mês de setembro em seu blog. Tomei a liberdade de publicá-lo em minha página. Será um prazer contar com sua leitura, e, posteriormente com seu comentário, se assim desejar. Leia:
07 razões porque eu não creio em mulheres pastoras.
Na minha perspectiva a ordenação de mulheres ao pastorado é uma grave distorção teológica. Lamentavelmente tenho visto nos últimos anos inúmeras igrejas consagrando mulheres ao ministério pastoral. Isto posto, gostaria de forma prática e objetiva elencar 07 motivos porque não creio em mulheres pastoras:
1- As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato.
2- Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens.
3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo.
Igualitaristas: Esta corrente, afirma que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais; e que o domínio masculino sobre as mulheres foi parte do castigo divino por causa da queda, com conseqüentes reflexos sócios-culturais. Segundo os igualitaristas mediante o advento de Cristo, essa punição e reflexos foram removidos; proporcionando conseqüentemente a restauração ao plano original de Deus quanto à posição da mulher na igreja. Portanto, agora, as mulheres têm direito iguais aos dos homens de ocupar cargos de oficialato da Igreja. Além dos igualitaristas, encontramos os complementaristas , que por sua vez entendem que desde a criação – e portanto, antes da queda – Deus estabeleceu papéis distintos para o homem e a mulher, visto que ambos são peculiarmente diferentes. A diferença entre eles é complementar. Ou seja, o homem e a mulher, com suas características e funções distintas se completam. A diferença de funções não implica em diferença de valor ou em inferioridade de um em relação ao outro, e as conseqüentes diferenças sócios-culturais nem sempre refletem a visão bíblica da funcionalidade distinta de cada um. O homem foi feito cabeça da mulher – esse princípio implica em diferente papel funcional do homem, que é o de liderar.
4- Paulo não fala de presbíteras, bispas, muito menos pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento.
5- Os reformadores e os pais da Igreja não nunca defenderam o ministério pastoral feminino.
6- Os apóstolos determinaram que os pastores deveriam ser marido de uma só mulher e que deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6).
7- A mulher não possui autoridade sobre o marido.( I Tm 2:12 ) Ora, se ela é pastora e o seu marido não, ela fere o principio de autoridade da Bíblia, tornando-se lider do marido.
Pense nisso!
Renato Vargens
MINHA POSIÇÃO: Concordo plenamente com o Pr. Renato Vargens. Sob todos os aspectos sua posição está correta. Esclareço, porém, o mesmo que comentei em sua página: Respeito as mulheres, incluindo minha esposa, minha sogra, minha mãe, minha avó minha filha... etc. Reconheço, evidentemente, que há milhares e milhares de mulheres espirituais, portadoras dos mais diversos dons, extremamente úteis ao funcionamento da igreja de Cristo na terra. Mas discordo que mulheres possam ser ordenadas ao ministério pastoral pelas razões bíblicas apresentadas acima. O artigo é completo. Deus abençoe nossas queridas irmãs! Mas de forma alguma ultrapassemos os limites bíblicos e criemos modismos e heresias a nosso bel-prazer.
Abraço fraterno.
Pr. Jesiel Freitas