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terça-feira, 27 de outubro de 2020

ATUALIZAR A BÍBLIA!?



 "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra"
(2 Timóteo 3:16,17).


Não consigo evitar o pensamento de que, quem defende qualquer pecado fazendo uso da Bíblia, o faz em causa própria! É desencargo de consciência, tentativa de varrer suas inclinações ou culpas consumadas para debaixo do tapete. Se um homem defende o homossexualismo com a Bíblia, desconfie! Ele pode estar "no armário", como dizem... Quer uma luz, mesmo que seja falsa, para alumiar suas densas trevas! Se defender a prostituição, o faz por simpatia ou condescendência... O mesmo é válido para a defesa do adultério, do roubo, da mentira, da traição e de todos os outros pecados!


Trata-se ao mesmo tempo, de retrato da sua miséria e da ilusão de redimir-se dela! É o velho jogo da serpente no Éden: "você pode saber mais que o próprio DEUS! Coma do fruto!" ou... "vai fundo, o jardim é seu! DEUS o deu de presente. Você é o gerente, gerencie-o como quiser!". A linda, atraente, sedutora, sutil, convincente e colorida serpente só não avisou que seriam expulsos da jardim. Fez questão de omitir que perderiam o paraíso!


Não se atualiza preceitos divinos, não existe recall para as leis dos céus! Nosso fabricante nunca errou. Toda falha no funcionamento se deve à má operação do próprio  fabricado. É o ser criado quem falha, jamais o Criador! É golpe sujo, baixo e putrefato toda tentativa de alterar essa verdade! O que há por detrás dessa gente que protagoniza o liberalismo teológico no Brasil? O que tentam esconder ou, quem sabe, trazer desesperadamente à luz Ricardo Gondin, Caio Fábio, Ed Renê, Victor Azevedo, Ariovaldo Ramos e outros tristes atores da apostasia aberta? Estariam escondendo seus próprios pecados ou vomitando-os, ostentando-os diante dos nossos olhos?!


Mas, a principal e mais importante indagação é: estamos vendo claramente, ou estamos tão cegos em outro e no mesmo sentido, quanto eles? Somos todos pecadores, mas se recebemos a graça, nos livramos das escravidões do pecado; a cegueira é uma delas!


"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4:12).


Em tempo: não condenamos praticantes homossexuais inconversos ao inferno, nem de quaisquer outros pecados, DEUS o faz! Apenas os amamos e lhes mostramos a verdade, a autêntica verdade.


Pr. Jesiel Freitas 

Assembleia de Deus em Itajobi/SP

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

PASTORADO - UM TRABALHO ÁRDUO E DIGNO





A DIFÍCIL MISSÃO DO PASTOR


"E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também".

(João 5:17)


● PASTORADO - UM TRABALHO ÁRDUO E DIGNO

O Senhor JESUS estava recebendo pesadas críticas, simplesmente por haver curado um paralítico no sábado. O homem estava nessa condição há 38 anos e esperava pelo milagre à beira do Tanque de Betesda! Ninguém sequer mensurou a alegria do homem, nem foi digno de um gesto de gratidão para com o mestre. Eles não quiseram demonstrar alegria pelo milagre, tampouco focarem suas atenções na unção que estava sobre ELE. Só tinham dois propósitos: reprová-lo e criticá-lo publicamente. Estamos falando do bom pastor, do sumo pastor! Se não se agradaram DELE, imaginem de nós, os pastores da atualidade. O mestre não perdeu tempo discutindo com eles; apenas deu uma resposta enfática, direta e autêntica: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também".

Então, o primeiro ensino do mestres dos mestres aqui é: cumprir a missão do evangelho, pregar, pastorear e ensinar é TRABALHO! Labutar no reino de DEUS é trabalhar dignamente, porém, é árduo. Há quem não considere o ofício pastoral um trabalho; um erro grosseiro! Pastorear é trabalho duro, um dos mais desgastantes do planeta, segundo a ciência. Obreiros que exercem o ministério pastoral de forma integral e com seriedade, são literalmente desgastados pela dureza da missão! Vejam a expressão usada pelo apóstolo Paulo: "Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado" (2 Coríntios 12.15). Define bem o caráter do ministério no âmbito humano: DESGASTANTE!

É bom saber que é o SENHOR JESUS quem dá pastores à igreja, conforme Efésios 4.11: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores"... O próprio DEUS, já no Antigo Testamento, ainda antes da fundação da igreja na linha do tempo, disse: " E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência" (Jeremias 3.15).

Desprezar um pastor autêntico é desprezar uma dádiva de DEUS, um presente dos céus; é desonrar um guia dado por DEUS. É desonrar o próprio DEUS que o deu! O PASTOR chamado genuinamente por DEUS para o trabalho em tempo integral na sua obra, jamais deve sentir-se indigno de viver humildemente do altar, nem resistir a isso. Ele precisa ter tempo para atender as pessoas, para ouví-las, para lhes oferecer orientação e conselho, para orar, para ler a Bíblia e estudá-la com afinco, para cuidar da igreja e para preparar-se para o púlpito. Nem todos têm esse chamado, mas, aquele que o tem, precisa honrá-lo e é digno que seja honrado por todos! O verdadeiro pastor deve ser:

1. Digno do seu salário -  "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário" (1 Timóteo 5.17,18).

2. Digno de comer do altar, de viver do evangelho - "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9.13,14).

3. Digno de duplicada honra - Ou seja, duas vezes mais honrados que os outros, o que estabelece hierarquia e honra no corpo eclesiástico: "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina" (1 Timóteo 5:17).

4. Digno de ser obedecido como autoridade espiritual na igreja - "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13.7).

5. Digno de sempre ser lembrado pelos crentes - "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus" (Hebreus 13.7a).

6. Dignos de serem imitados em sua fé - "a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver" (Hebreus 13.7b).

7. Dignos de comunicarem suas necessidades sem qualquer constrangimento - "E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada" (Hebreus 13.16).

8. Dignos de receberem semeadura material em suas vidas, pelo fato de semearem e repartirem as coisas espirituais (de maior valor) com os crentes - "Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?" (1 Coríntios 9.11).

É provado cientificamente que o ofício pastoral é um dos mais solitários, desgastantes e incompreendidos ofícios do mundo! Aliás, não são poucos os pastores que sucumbem à depressão e às doenças ou intempéries emocionais. Cumpre-se a Bíblia: O fazem gemendo e muitos perdem a alegria em fazê-lo!

CONCLUSÃO: A igreja, indistintamente, deve compreender que a missão do pastor é um TRABALHO. Deve compreender também que é um TRABALHO DIGNO! E, por consequência, deve entender que o pastor deve ser reconhecido por isso. É bíblico, doutrinário, apostólico, divino, justo e honesto! Quem assim não reconhece, despreza as escrituras sagradas em suas orientações e normativas sobre o tema e cria obstáculos amparados, na maioria das vezes, pela avareza, pela incredulidade e pela carnalidade. É fato que nem todos são chamados para esta sublime missão em tempo integral, mas, os que são, devem ser reconhecidos. Ninguém deve ser mercenário, nem charlatão, nem ter a ambição de enriquecer às custas do altar, mas, se é chamado, deve compreender a dignidade em viver dele. Aliás, o próprio Senhor JESUS, autor do texto da nossa reflexão, tinha seu ministério sustentado por mulheres voluntárias: "e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas" (Lucas 8.2,3).

Pr. Jesiel Freitas
Ministério Palavra no Altar
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