A presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira a suspensão da elaboração do "kit anti-homofobia".
O kit, segundo defensores, é um material sobre a homossexualidade e o combate à homofobia que seria distribuído em escolas públicas e havia gerado protestos de grupos religiosos.
"O governo entendeu que seria prudente não editar esse material", declarou a jornalistas o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que explicou que Dilma tomou sua decisão após conversar sobre o assunto com parlamentares de diversas religiões que criticaram o projeto.
O material estava sendo elaborado por empresas contratadas pelo Ministério da Educação (MEC) e seria distribuído ao final de cursos sobre direitos humanos e minorias que devem ser ministrados para alunos do Ensino Médio de escolas públicas.
Segundo o MEC havia antecipado, o material que estava em preparação incluía vídeos que mostravam como o amor surgia entre dois meninos ou entre duas meninas, além de depoimentos de travestis e transexuais sobre suas vidas e relações amorosas.
Carvalho disse que, após conversar nesta quarta-feira com os parlamentares que se opõem ao projeto, Dilma decidiu ainda que "daqui para frente todo material que versar sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade".
A polêmica sobre esse material cresceu nos últimos dias, sobretudo depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu que a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo é equivalente a todo casamento heterossexual perante a lei.
Católicos e evangélicos, especialmente, criticaram a decisão judicial e alertaram sobre projetos que, segundo afirmaram, pretendiam "induzir" os adolescentes que estudam em escolas públicas à homossexualidade.
Ontem, no plenário, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) chegou a pedir a demissão do ministro da Educação, Fernando Haddad. Na semana passada, o mesmo Garotinho, que é vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, afirmou que a bancada evangélica, composta por 74 deputados, não votaria "nada", nenhum projeto na Câmara, até que o governo recolhesse os vídeos anti-homofobia.
Mesmo depois das declarações do Planalto, Gilberto Carvalho afirmou que não há "toma lá, dá cá" entre o governo e a bancada evangélica na questão do kit e da convocação de Palocci.
O MEC nega que o kit e os vídeos que vazaram na internet tenham sido aprovados pelo ministério. Eles teriam sido produzidos por ONGs que prestam serviços à pasta e estariam em avaliação.
Os deputados da bancada evangélica afirmam que os vídeos e a cartilha anti-homofobia "são um estímulo ao homossexualismo".
"Mostramos ao ministro Gilberto Carvalho que é virulenta a maneira como o material está sendo aplicado", disse o ex-governador do Rio.
Finalmente prevaleceu o bom senso, se é que pode ser chamado assim. Seja por conveniência política num cenário estabelecido de crise pelo qual passa o governo, ou seja por prudência após ponderar sobre o material, pelo menos por enquanto o "kit gay" não será distribuído nas escolas. Esperamos que a decisão leve à uma análise profunda sobre o tema, e, consequentemente, a um abandono completo e definitivo desta idéia absurda e estapafúrdia. Deus seja louvado!
Pr. Jesiel Freitas
Graças a Deus, sou professor e fiquei horrorizado só de pensar na idéia de distribuir um kit desses para os meus alunos, fiquei preocupado também com a reação dos pais, pois eles poderiam pensar que nós professores concordamos com esse absurdo. É visivelmente claro o conteúdo tendencioso nesses kits, o movimento gay está querendo difundir a prática homossexual e para isso está querendo se valer da indução de comportamento justamente com aqueles que estão com seus corações e mentes ainda em formação, as crianças, que neste caso estão indefesas. Graças a Deus que os cristãos no Congresso Nacional se mobilizaram e não permitiram essa violência para com as nossas crianças e jovens. Pastor Jesiel, já houve dias em que eu entrei na sala de aula para trabalhar e não havia cadeiras e carteiras suficientes para os alunos, por isso fiquei indignado quando soube da elaboração de tais kits. Se Deus quizer, a PLC 122 não será aprovada, pois penso que assim como os cristãos se mobilizaram contra esses tais kits, também podem se mobilizar contra esse projeto de lei que é totalmente inconstitucional. Fiquei nuito feliz quando soube da suspenção dos kits, isso mostra que nem tudo no Brasil está predido. "Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor".
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