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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CONFRADESP: PORQUE DEFENDÍ POSICIONAMENTO POLÍTICO CLARO NA 37ª AGO?

A igreja não pode nem deve se omitir, diante de tão sério e decisivo processo.

Momento em que posicionamento político da CONFRADESP era debatido em plenário

A 37º AGO – Assembléia Geral Ordinária da CONFRADESP – Convenção Fraternal Interestadual das Assembléias de Deus do Ministério do Belém em São Paulo, foi realizada no último dia 05 de outubro. Milhares de pastores foram inscritos para o evento e participaram. Na ocasião, entre diversos temas discutidos pelos convencionais, foi abordado sobre o envolvimento e o posicionamento da convenção e da igreja em relação às eleições 2010 para presidente da República. O tema aqueceu o período de discussões da manhã, que teve que ser estendido pelo plenário para o debate. Era unânime a opinião de contrariedade à eleição de Dilma Rousseff (PT) para ocupar o cargo, em função de seus polêmicos posicionamentos relacionados a diversos temas que ferem a saúde, a moral da família e a liberdade religiosa no país. Por esta razão, todos naquela ocasião, demonstraram preocupação com a possível decisão de apoio da candidata Marina Silva (PV), derrotada nas urnas como terceira candidata mais votada para o cargo no país.

O Pr. José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CONFRADESP, declarou que havia feito duas ligações importantes: uma para o presidente da convenção no estado em que Marina Silva serve a Deus e outra para o próprio pastor da candidata. Teria ouvido dos dois que fariam o possível para convencê-la a não apoiar Dilma Rousseff no segundo turno, mas que a decisão evidentemente seria dela e do seu partido, o PV – Partido Verde. Foi neste momento que pedi para fazer o uso da palavra na tribuna e então sugeri e defendi que a CONFRADESP, tanto quanto a CGADB – Convenção Geral das Assembléia de Deus no Brasil, também presidida pelo Pr. José Wellington Bezerra da Costa, e à qual, também sou filiado, deveriam se posicionar de forma clara e pública apoiando a candidatura de José Serra (PSDB) à presidência e manifestar o mesmo posicionamento ao PV e à Marina Silva. Após falar por 5 minutos aproximadamente, a sugestão foi apresentada para apreciação dos convencionais e, imediatamente, aprovada por unanimidade. Outros convencionais de diversas regiões do estado também fizeram uso da tribuna e falaram defendendo a idéia. A atitude do Pr. José Wellington foi absolutamente democrática, coerente, correta e respeitosa.

Após isto, durante o conturbado e polêmico processo político que temos enfrentado no país nos últimos dias, tenho recebido inúmeros emails de companheiros, diariamente, referindo-se ao tema. A maioria concordou e aprovou minha atitude e sugestão na  37ª AGO, enquanto outra parte mostrou-se duvidosa em relação à correção do posicionamento da CONFRADESP, e consequentemente, da CGADB, representada pelo seu presidente Pr. José Wellington Bezerra da Costa, que gravou depoimento utilizado abertamente na campanha do candidato José Serra na televisão, assim como outros líderes também o fizeram. O que os duvidosos teêm colocado em pauta, é a possibilidade do candidato não vencer as eleições e o que isto poderá representar para a igreja. De forma resumida, quero primeiramente explicar porque defendi posicionamento claro e aberto da CONFRADESP e de nossas igrejas:

1) Porque atualmente representamos considerável força como eleitores no país.

2) Porque em virtude disto, tornamo-nos interessantes a qualquer candidato sensato durante o período eleitoral.

3) Porque a igreja é parte da sociedade organizada e não pode esquivar-se de cumprir seus deveres civis e políticos.

4) Porque paralelamente aos nossos deveres civis e políticos deve andar nosso compromisso espiritual, bíblico, moral e ético no que tange às escolhas que fazemos.

5) Porque temos o dever de orientar nosso povo como guias espirituais que somos.

6) Porque nossa responsabilidade pastoral vai além das paredes de nossos templos não permitindo-nos o enclausuramento social nem tampouco aos membros de nossas igrejas.

7) Porque embora respeitemos o voto da pessoa como cidadã, e a deixemos livre para votar como é natural do processo democrático, em fase de campanha eleitoral também temos o direito de apresentar nossa defesa em prol do candidato que acreditamos ser o mais preparado para o país, assim como temos também o direito legal, moral, espiritual e consciente de demonstrar os pontos negativos que vemos em qualquer um deles, desaconselhando o voto. Frise-se que aconselhar ou desaconselhar, não significa obrigar, constranger, intimidar, ameaçar ou qualquer coisa do tipo; apenas orientar. É óbvio que somos fortes formadores de opinião.

8) Porque a igreja nunca temeu nem poderá temer enfrentar qualquer ameaça ou desafio publicamente, desde os tempos da igreja primitiva.

9) Porque utilizar a Bíblia para afirmar que as profecias prevêem piora do quadro social, e por isso, não há o que fazer, é fugir da responsabilidade de escolha que Deus proporcionou a cada um de nós para decidir o que é bom e o que é ruim, ou que é melhor e o que é pior.

10) Porque a igreja precisa marcar presença no contexto social, afinal, ela faz parte ativamente dele e não há como não fazer. É verdade que o estado é laico e não pode interferir em decisões internas da igreja, mas não é verdade que por esta razão a igreja não deva ou não possa influenciar pessoas no que tange às escolhas relacionadas ao estado. Ela é constituída de cidadãos comuns, eleitores, pagadores de impostos e que participam da civilidade e do estado de direito.

Mas, e se o candidato apoiado pela igreja não vencer as eleições?

1) Não há problema. Os cidadãos que constituem a igreja participaram de um processo natural de escolha, e portanto, fizeram uso do direito de defender o que acreditam.

2) Não há problema. O candidato que vencer as eleições não deverá governar apenas para os que o elegeram, mas para o país como um todo, inclusive para a igreja.

3) Não há problema. A igreja não verá mais o eleito como candidato, mas a partir de então como autoridade constituída. Então deverá cumprir o dever bíblico de orar pelo governante, seja ele quem for, para que faça uma boa gestão, cumpra os desígnios de Deus e atenda aos anseios da população melhorando a qualidade de vida em todos os aspectos, consciente, claro, dos ideais e propósitos do então eleito. Caso seja eleito o que defendeu, agradecerá a Deus e orará por ele da mesma forma, para que não nos decepcione, nem à nação.

4) A igreja continuará sua marcha, anunciando o evangelho e através dele lutando para melhorar as vidas das pessoas, inclusive com as ações sociais que nunca deixou de executar.

5) Ficará na consciência de cada um, como a qualquer cidadão comum, a responsabilidade de haver feito a escolha certa ou errada, a melhor ou a pior.

Que Deus nos guarde, nos dirija e abençoe nosso país. Que sejamos luz em meio a uma geração cercada por densas trevas. Que façamos tudo para a glória de Deus!


“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (I Coríntios 10: 31)

Pr. Jesiel Freitas

7 comentários:

  1. Caro pr. Jesiel Freitas,

    A Paz do Senhor!

    Concordo plenamente com suas posições, entendendo que não é mais tempo de ficarmos em cima do muro, esperando para ver quem vai ganhar.
    Após as eleições, cumpriremos nosso papel conforme determina as sagradas escrituras.

    Parabéns pela clareza do seu posicionamento.

    Um grande abraço!

    Seu conservo,
    pr. Carlos Roberto

    ResponderExcluir
  2. Caro companheiro Pr. Carlos Roberto!

    A Paz do Senhor!

    Honrado por ter sua participação aquí.

    Acredito desta forma clara que o senhor define: NÃO DEVEMOS FICAR EM CIMA DO MURO! No mais, é só cumprir nossos deveres para com as Sagradas Escrituras!

    Obrigado pela visita.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

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  3. a paz do senhor, muito bom seu blog, vou segui-lo.

    ResponderExcluir
  4. Paz Pb. Valdinei...

    Muito obrigado. Seja bem-vindo!

    Abraço fraterno.

    Pr. Jesiel Freitas

    ResponderExcluir
  5. PAZ DO SENHOR MEU AMIGO. CONCORDO PLENAMENTE COM SUAS AFIRMATIVAS, A IGREJA DE CRISTO TEM MESMO QUE INFLUENCIAR A SOCIEDADE NO QUE TANGE AO BEM, REPUDIANDO O MAL, SEJA ELE NA FORMA, ESPIRITUAL, SOCIAL OU ATE MESMO POLITICA ( PT MARXISTAS ATEUS E ANTI-DEUS). QUE PREVALEÇA A SOBERANIA DE DEUS PARA TODO O SEMPRE.

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  6. Meu grande amigo Prof. Valdir Manente!!

    O que muitos ignoram de fato, é essa política marxista e atéia arraigada no PT e em seus correligionários.

    Seu comentário é pertinente e coerente.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

    ResponderExcluir
  7. Caro Ednelson Giani...

    Muito obrigado por suas palavras de motivação e inspiração. Grato pelo seu respeito e carinho.

    Seja bem-vindo aqui quando quiser. Visitarei ainda hoje seu blog.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

    ResponderExcluir

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