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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

É PRECISO HONRAR OS VERDADEIROS HOMENS DE DEUS


Algumas das coisas que tem me feito refletir nos últimos tempos, são a banalização do santo ministério e com ele o tratamento equivocado que muitas pessoas dispensam aos seus pastores, líderes e obreiros em geral. Na verdade, o comportamento duvidoso de alguns chamados “homens de Deus” tem feito muita gente desacreditar na vocação ministerial como sendo algo divino. Por outro lado os desajustes de alguns não podem de maneira alguma enfraquecer o respeito, a reverência e a educação com que devem ser tratados aqueles que com sinceridade lidam com o seu chamado ministerial. Tenho visto pessoas desdenharem seus líderes espirituais, lançando mão do conhecido e velho jargão: “são homens como quaisquer outros”...

É evidente que jamais poderemos discordar do fato de que os pastores, líderes e obreiros constituídos aquí na terra, são homens comuns formados da mesma constituição física que o restante da humanidade! Mas é preciso compreender, que embora muitas vezes sejamos tentados a negar isto, todo verdadeiro “homem de Deus” recebe uma capacitação especial para o exercício de sua vocação, que o destaca dos demais. Note, no entanto, a expressão verdadeira que frisei no título deste texto, lembrando que não me refiro às pessoas levianas, inconseqüentes ou irresponsáveis que julgam estar acima de tudo e de todos para em NOME DE DEUS praticar todos os tipos de aberrações e escândalos no Reino deste mesmo Deus! Estou falando de homens que levam a sério suas vocações e se dedicam a obra do Senhor com a mesma reverência que esperam daqueles que por eles são instruídos, liderados e dirigidos. Tais homens, embora escolhidos por Deus para uma vocação específica, permanecem aos pés da cruz de Cristo. A esta altura é interessante que voltemos nossos olhos para o texto de I Tessalonicenses 5: 12,13 que diz:

E rogamo-vos irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima, por causa da sua obra.

Com clareza é possível identificar o chamamento à responsabilidade no trato que cada cristão deve ter com seus pastores, líderes e obreiros em geral. É importante ressaltar duas expressões do apóstolo Paulo neste texto em particular: Primeira: “...os que trabalham entre vós...” e segunda: “...por causa da sua obra”. Qualquer leitor comum do livro sagrado, dotado de capacidade de observação, perceberá com facilidade que este tratamento diferenciado que se deve ao líder está diretamente relacionado com o trabalho que ele desenvolve e com a obra que ele exerce na casa de Deus! Gosto ainda de duas expressões aquí presentes. São elas: “reconheçais” e “grande estima”. Vejamos seus respectivos significados:

RECONHECER: 1. Valorizar. 2. Apreciar o verdadeiro valor de uma pessoa

ESTIMA: 1. Sentimento da importância, do valor, de alguém ou de algo; apreço.

(Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa)

Praticamente dispensa dizer que é preciso valorizar e reconhecer o verdadeiro valor de um pastor, líder ou obreiro do Senhor. O apóstolo lançou mão da expressão “os tenhais em grande estima”. Fica claro que ele fala da grande importância, do grande valor de alguém e do grande apreço que devemos ter por esse alguém. Mas ainda há outros textos que podemos analisar. Vejamos o texto de Filipenses 2: 29, onde o mesmo apóstolo recomendou aos crentes da cidade de Filipos que recebessem seu cooperador e obreiro Epafrodito com grande alegria e o tivessem em HONRA. Ele havia estado doente quase à morte, enquanto trabalhava para o Senhor. A palavra honra, também em definição do Minidicionário Aurélio, significa:

1. Consideração à virtude, ao talento, à coragem, à santidade, às boas ações ou às qualidades de alguém... 3. Dignidade 4. Grandeza, glória.

Sendo assim, então o que podemos dizer ainda do texto de I Timóteo 5:17 que admoesta?: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”. Impossível não notar o termo “duplicada honra”. Com base na definição do dicionário, logo acima, devemos entender: sejam estimados de dupla consideração, dupla dignidade, dupla glória, dupla grandeza. Frisemos contudo a expressão “que governam bem”, já que há aqueles que não governam bem. O leitor faça seu julgamento com temor de Deus e responsabilidade cristã consciente. Não estou evocando aquí à elevação dos referidos pastores, líderes e obreiros a status de adoração, glorificação e idolatria, apenas lembrando que é preciso dar honra a quem é digno de honra de acordo com a própria Bíblia Sagrada. Isto ainda deverá ser feito com amor segundo a recomendação de Paulo aos tessalonicenses. Devemos amar nossos pastores. Concluo com a reprodução do texto da carta aos Hebreus 13: 17 que diz:

Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.

Obedecendo estes critérios bíblicos, o cristão certamente será abençoado e a igreja mais próspera e saudável. Pensemos nisto, e, a despeito dos que envergonham o evangelho de Jesus Cristo, honremos aqueles que enaltecem o Reino com trabalho sério, reverente e sob o santo temor de Deus!

Pr. Jesiel Freitas

17 comentários:

  1. Ola,meu querido e amado Pr. Jesiel,que honra para mim poder dividir o mesmo pulpito com voce na quela oportunidade.Venho hoje atraves destas palavras te dizer,DEUS CONTINUE TE ABENÇOANDO.em Nome de JESUS!!seus irmão e servo ALVACIR E ESPOSA......

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  2. Paz caro amigo Alvacir! A honra foi minha companheiro! Obrigado pelo carinho e pelo respeito. Ore pelo meu ministério e pela minha família.

    Que o Senhor abençoe ao amado e sua querida família... Abraço na prima Andréa.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

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  3. amém,é preciso saber diferenciar,mas a verdade é que Deus sempre faz este diferencial e honra seus servos como fez toda uma vida com Davi:''por isso sei que o Senhor é comigo,em os meus inimigos nunca prevalecerem contra mim''ele disse em Salmos...
    paz pastor amado,não estavas,mas falei de ti assim mesmo..estou amadurecendo as inspirações para o próximo livro,abraço!

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  4. Olá! Meu caro amigo e irmão em Cristo Pr.Jesiel,
    Para mim é sempre uma enorme alegria e satisfação em poder comunicar com tigo, louvo a Deus por ter você como meu amigo.

    Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão. (Pv 17.17)

    Pr. Valmir Americana SP

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  5. A PAZ DO SENHOR PASTOR, MEU AMIGO.
    ESSE ASSUNTO POSTADO EM SEU BLOG É EXTREMAMENTE ATUAL. CONGREGUEI EM UMA IGREJA AO QUAL O SENHOR PASTOREOU, 18 ANOS, POR LA PASSARAM ACHO QUE UNS 13 PASTORES! DE TODOS OS TIPOS E JEITOS, UNS MAIS EXPERIENTES, OUTROS NEM TANTOS , UNS MAIS TEOLOGICOS, OUTROS MENOS, UNS MAIS "CÉTICOS" OUTROS MAIS "ESPIRITUAIS" KK; MS COM TODOS APRENDI ALGO, SEMPRE QUE TIVE A OPORTUNIDADE DE ME APROXIMAR DESTES HOMENS, PUDE OBSERVAR ALGO, UM DIFERENCIAL, QUE OS DIFEREM DE OUTROS "PROFISSIONAIS", O AMOR PELAS ALMAS E PELA OBRA DE DEUS. ISSO TEM QUE SER RESPEITADO OBSERVADO PELOS DEMAIS MEMBROS DA CONGREGAÇAO, HOMENS QUE MUITAS DAS VEZES SACRIFICAM SEU TEMPO, SUAS FAMILIAS, SUAS VIDAS EM PROL DO REINO DE DEUS, ISO TEM QUE SER REVERENCIADO E RECONHECIDO TANTO PELO MINISTERIO QUE OS REGEM, COMO PELOS SEUS MEMBROS (MUITAS VEZES INGRATOS) , E PELAS SUAS FAMILIAS, EM RECONHECER ESSA NOBRE MISSAO, DIFERENTES DE TODAS AS OUTRAS NO PLANETA TERRA: 'PESCADORES DE HOMENS'.
    MAS TAMBEM VALE LEMBRAR QUE EXISTEM OUTROS (APOSTOLOS....BISPOS...ARGHHH)QUE FAZEM DO REINO DE DEUS NEGOCIO $$$$$.
    MAS VALE A PENA LEMBRAR QUE AS ESTAO BUSCANDO UM EVAGELHO FACIL, DE BARGANHA, DE TROCA DE FAVORES, 'PLANTE..SEMEIE.. E VOCE RECEBERA ATÉ 100 VEZES MAIS...' ATÉ LENÇO COM SUOR UNGIDO ARGHHHHH EXISTE...E PARA ESSE TIPO DE "EVANGELHO" QU NAO TRANSFORMA, QUE NAO BUSCA A SANTIFICAÇÃO, QUE NAO MUDA VIDAS, EXISTE 'PASTORES, BISPOS, APOSTOLOS ETC' PARA ANUNCIA-LOS (2 TESSALONICENSES 2-11, 12) " Por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira,
    e para que sejam julgados todos os que nao creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade."
    MAS É MUITO BOM, QUANDO ESTAMOS NUMA IGREJA, E VEMOS QUE O HOMEM QUE ESTA NA 'FRENTE' DO TRABALHO É UM HOMEM DE DEUS!
    E O SENHOR PASTOR JESIEL FOI UM DESSES.
    ABRAÇO, E PAZ.

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  6. Prezado amigo Pr. Valmir...!

    Que alegria receber seu comentário em meu post...

    Você e sua família fazem parte da minha família! Temos um amor especial por vocês e um respeito profundo pela prática da hospitalidade encontrada em vocês, aliás, dom em extinção!

    Que Deus vos abençoe hoje e sempre companheiro... Posso dizer que somos mais que simples companheiros. Somos AMIGOS e IRMÃOS... inclusive como se consaguíneos fôssemos.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

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  7. Caro Professor Valdir Manente!!

    Paz seja contigo meu caro amigo...

    Tem toda razão... infelizmente existem os mercenários no meio da seara do mestre, o que, sem dúvida, não pode extiguir o respeito aos genuinamente chamados e dedicados.

    Tive mesmo o privilégio de pastoreá-lo e sempre desfrutei de seu respeito e correção no trato. Obrigado pelo carinho e por tudo que nos proporcionou em nossa caminhada juntos naquela igreja, tanto que nossa amizade é fruto desse trabalho com o qual Deus me privilegiou!

    Que sua família esteja sob as mais ricas bênção dos céus! Saúde e paz companheiro...!

    Abraço fraterno.

    Paz em Cristo hoje e sempre.

    Pr. Jesiel Freitas

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  8. Oie Pastor..gostei muito do seu blog, estava lendo um texto sobre colocar sempre Deus em primeiro lugar. É maravilhoso saber que Deus está em primeiro lugar na nossa vida...eu sou amiga da Alessandra então pelo blog dela achei o seu..vou seguir! gostei desse blog aqui...

    Deus abençõe cada dia mais seu ministério...e sua vida! abraço Helen

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  9. Olá Helen...

    Muito obrigado pelo prestígio ao blog e pelas palavras motivadoras. Espero que o texto tenha contribuído com você!

    Se é amiga da Irmã Alessandra, então é gente nossa. Já estou seguindo seu blog.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

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  10. Amado Pr. Jesiel de Freitas,
    Graça e paz
    O preclaro homem de Deus tem o seu nome no rol dos seguidores do meu modesto espaço na blogosfera. Por esta razão visitei seu excelente blog e já me alistei, com prazer, como seu seguidor.
    O nobre pastor alude à epístola aos hebreus em (Hb 13:17) ao final da sua edificante postagem e, para estar bem mais próximo das inteligentes observações do professor Valdir, recorro a uma postagem que faz menção à insidiosa conduta daqueles líderes/pastores que, à socapa, praticam atos de mercância nas dependência das suas igrejas, hoje, transformadas em “lojas comerciais”. O artigo os identifica como “MONSTROS DA INIQÜIDADE”.
    Digo àquele mestre que esses, ainda que “governantes”, são subprodutos de uma vida já independente do Criador. Como explicitado em seu artigo, as citações bíblicas (1Ts 5:12,13) e (1Tm 5:17) fazem referência a pastores/líderes que, como o amado Ministro, graças a Deus, vivem na dependência exclusiva de Deus.
    Há, naquela passagem, um confronto digno de reflexão e estudo entre o “dever espiritual” – a necessária obediência aos que governam o povo de Deus e o “dever ministerial” – a obrigatória prestação de contas, uma contrapartida exigida aos governantes, por velarem pelas almas dos governados. O que vemos naqueles “palcos” e na mídia televisiva, quando aqueles tais “monstros” fazem o seu show e comandam espetáculos de esfolação espiritual, são ações que não estão contidas no rol de seus deveres ministeriais - elas atendem, prioritariamente, às suas próprias necessidades, às suas vaidades e aos seus extravagantes gostos pessoais.

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  11. A obrigatoriedade da prestação de contas (de bom alvitre) não está condicionada à necessidade em obedecer (de bom grado), até porque, se os guias não velarem pelas almas, ainda assim, não estarão desobrigados de prestar contas.
    Um nosso irmão, bastante confuso, à luz do contexto de um comentário que fiz sobre o falseamento doutrinário embutido na nefasta teologia da prosperidade, perguntou-me:
    “Aqueles que o amado chama de ingênuos, crédulos e incautos não seriam os que obedecem; que têm estima; apreço e consideração pelos seus governantes? Suas ofertas voluntárias, não seriam a correspondência, o reconhecimento, a contrapartida pelo zelo vigilante por suas almas.
    Perguntei-lhe: Que zelo vigilante é esse? Ofertas voluntárias? Veja o que o profeta Amós diz, com sarcasmo, sobre a cegueira espiritual dos que ofertam voluntariamente (?): “Oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as porque disso gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor Deus” (Am 4:5).
    Veja que não é Deus que pede ou gosta de “ofertas voluntárias”. Aquele irmão voltou à carga perguntando: Dá para você me explicar, então, porque as igrejas desses que você chama de maus governantes, vive abarrotada de evangélicos? E como vou poder questioná-los se a Bíblia me proíbe de fazê-lo?
    Disse-lhe: vamos começar pela sua primeira pergunta – Por que tanta gente freqüenta as igrejas desses que professam a doutrina da prosperidade.

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  12. Num primeiro momento, as pessoas, buscando eliminar perturbações psíquicas, excitações nervosas, tensões, angústia e outros males decorrentes das ações do maligno, procuram na igreja (em Jesus) soluções adequadas para seus problemas sempre de ordem moral ou social. A igreja, neste caso, seria a última instância procurada por essas pessoas.
    Através de conselhos pessoais, de testemunhos ou da mídia, elas ouvem que o Nosso Senhor Jesus é o único que propicia ao individuo o controle de suas emoções, ajudando-o no combate contra seus problemas, mediante o Seu infinito amor. A crença em Deus, ou seja, a aceitação virá, posteriormente, pela fé. Peregrinar na fé é a resposta esperada na exortação contida em toda epistola aos Hebreus.
    O momento seguinte determina a procura pela igreja. É nessa ocasião que o indivíduo se arrisca a visitar ou ser levado a uma igreja em que sua liderança, se completamente desligada de Deus, irá causar-lhe o mal, em razão do que o artigo postado caracteriza como “monstros da iniqüidade”, subprodutos de uma vida já independente do Criador.
    Um momento posterior (catarse/sugestionabilidade) nos mostra esses “monstros”, sob os auspícios de satanás, sugestionando aos que padecem desses males, procurando obter que uma idéia qualquer, que inspirem solução prática, se instale na mente do indivíduo que, às voltas com seus problemas, se torna facilmente sugestionável

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  13. Se atentássemos, por exemplo, para as recentes ações de um não confiável profeta estrangeiro, aqui em nosso país, observaríamos que a idéia de semear determinada importância em dinheiro, em troca de bênçãos sem limites, passou diretamente à categoria de crença e de fato decidido, sem que houvesse qualquer controle da consciência pessoal daqueles atormentados e aflitos que viram, na TV, a patética aparição daquele falso profeta de Deus, e ouviram as falácias de bênçãos aprazadas para os primeiros dias do ano em curso.
    Se os crédulos atentassem para a advertência do autor da carta aos Hebreus em (Hb 2:1-2) saberiam do perigo que é negligenciar a Palavra, aceitando coisas faladas por falsos anjos (atualmente de naturalidade norte-americana), não teriam sido ludibriados.
    O terceiro momento (opressão psicológica) é vivido quando aqueles tais “monstros” sabendo que é dever do crente prestigiá-los em razão da autoridade que Deus lhes constituiu, passam a oprimir as suas ovelhas, discipulando-as ou pastoreando-as de forma a confiná-las a um relacionamento em que a ovelha obedece ao pastor sem qualquer questionamento – elas não têm nem o direito sagrado de “obviar o mal”, como fez Paulo em todas as suas epístolas. Não me refiro a “falar mal” de um ungido do Senhor, ato condenável no Livro Santo. É neste momento que surgem os glossaristas da Palavra com os já conhecidos estereótipos, para que nós não obviemos o mal, latente, perceptível, traiçoeiro, prestes a ocorrer em razão de ações demoníacas:
    “Não toqueis nos meus ungidos (1Cr 16:22); “Não julgueis para que não sejais julgados” (Mt 7:1); “... só Deus pode nos castigar a maldade das nossas ações, diz o Senhor” (Jr 23:2) e outros tantos, para que o feedback negativo não interfira em suas espúrias manobras para arrecadar dinheiro dos incautos.

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  14. A igreja de um mau governante está visivelmente doente, enquanto que aquela cujo governante não infama o caminho da Verdade está saudável, sustentada pela destra poderosa do Senhor. Seus líderes são íntegros e honrados e devem, necessariamente, ser obedecidos. Seus liderados, submissos e dependentes do poder de legitimidade que eles denotam ter, junto ao Criador, devem honrá-lo e reverenciá-lo.
    Para aqueles governantes que praticam iniqüidades, o caminho do Senhor é ruína, enquanto que para aqueles que são íntegros, é fortaleza (Pv 10:29)
    Numa segunda pergunta o irmão se mostra assombrado com o número de evangélicos no interior dessas mega-igrejas. Na verdade, a grande maioria de pessoas que aflui a esse tipo de igreja não é evangélica e nem mesmo faz parte da membresia daquelas igrejas. Milhares de pessoas estão por ali, no afã de mercadejar “necessidades insatisfeitas”, conhecidas por cristãos verdadeiros como “bênçãos”, algo que não devemos perseguir ou mesmo buscar, pois elas virão a nós, se retos e justos diante do Senhor.
    Essas igrejas que se distinguem pela sua extensão territorial, nada possuem de profundidade espiritual. Procuram-nas os que querem ter o “ganho fácil”, como se cumprissem uma lei de “menor esforço”.
    Sua última pergunta é como poder questionar o mau líder, se a Bíblia nos proíbe de fazê-lo
    Primeiramente, devo asseverar que no Livro Santo não há, exatamente, uma proibição – há realmente indicações de que não devemos altercar com aqueles que têm o privilégio de liderar o rebanho do Senhor, pois Ele estará, no momento que Lhe convier, cuidando para corrigir e punir ações, posturas e atitudes contrárias aos Seus desígnios.

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  15. Pedro escreveu aos pastores, dentre os eleitos, forasteiros da Dispersão, elencando alguns deveres ministeriais, cujo descumprimento redundaria no não recebimento da imarcescível coroa da glória, oferecida pelo Supremo Pastor. Os presbíteros, como ele, não poderiam pastorear o rebanho de Deus, por constrangimento, mas espontaneamente (como Deus quer); nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que lhes foram confiados, antes, tornando-se modelos do rebanho (1Pe 5:2-4)
    Paulo, em sua carta a Tito, também, especifica qualificações pessoais para aqueles que conduzirão o povo de Deus:
    Irrepreensível, não arrogante, humilde, não irascível, não violento, não ganancioso, sóbrio, justo, complacente, auto controlado, apegado à Palavra, segundo a sã doutrina. Essas qualificações iriam empoderá-los (dar poder) para que exortassem e convencessem os que os contradizem (Tt 1:1-9)
    Depreende-se que se o governante não possuir estas qualificações, além de deixar de cumprir com seus deveres ministeriais, não terá poder para exortar ou convencer aqueles que o contradizerem.
    Todavia, o mesmo Paulo, na epístola endereçada “a todos os amados de Deus, que estavam em Roma, chamados para serem santos” (Rm 1:7) nos admoesta-nos a afastarmo-nos de todos os que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que ele ensinara. Paulo entendia que esses tais não serviam a Cristo, e sim, a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos (Rm 16: 17-18).

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  16. Portanto, é prudente afastarmo-nos deles, e não criar contendas até porque Ezequiel já profetizara contra os pastores infiéis de Israel, dizendo: Assim diz o Senhor Deus:“Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto” (Ez 34:10).
    Pastor amado, não foi difícil, em razão da reação seguinte daquele irmão, identificá-lo como um prosélito, quero dizer, uma vítima, um incauto atingido pelas heresias dos falseadores da sã doutrina. Disse-me ele, ao afastar-se bruscamente: Você precisa ler a Bíblia! Ele tinha às mãos um exemplar daquela Bíblia herética com o título de Vitória Financeira. Orei prolongadamente por aquele pobre irmão, iludido pelas artimanhas de satanás.
    Sua excelente postagem, de tão palpitante fez-me prolixo, pelo que peço perdoar-me.
    Convido ao egrégio mestre, comentaristas e seguidores do seu blog para a festa que estou realizando em minha casa, ali em http://albertocoutofilho.blogspot.com. Estou comemorando o nascimento do meu filho “temporão”. Vá até lá – será uma honra recebê-lo.
    Seu conservo em Cristo,
    Alberto Couto Filho

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  17. Amado Alberto Couto Filho!

    Sentí-me honrado com sua visita e leitura e ainda mais honrado com seu detalhado e inteligível comentário. Enobreceu não somente a mim e a este espaço como também, com certeza, a todos os meus fiéis e generosos outros leitores.

    Certamente sua contribuição amplifica a visão sobre o tema abordado por mim nesta página e provê ainda mais valiosas informações ao internauta interessado. Quando desejar, será novamente bem-vindo.

    Não há dúvidas de que vivemos uma crise no sacerdócio, não no santo sacerdócio, este sempre isento de crise, mas refiro-me ao sacerdócio profissionalizado, àquele que se reveste apenas de interesses espúrios, vaidade e vanglória, o que por sua vez, já representa constante crise.

    Contudo, sou grato ao Senhor por saber que a pura vocação ainda permanece sobre as vidas daqueles, que, sem reservas, entregaram-se ao chamado sagrado para servirem dirigidos por aquele que os alistou.

    É neste pensamento, que dirijo meu respeito aos verdadeiramente comprometidos com o Eterno, e fidedignamente chamados de "HOMENS DE DEUS"!

    Grato pela sua contribuição.

    Abraço fraterno.

    No mais... Paz!

    Pr. Jesiel Freitas

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